Oi tenta estreitar relações com o governo
A Oi vem se empenhando em estreitar relações com o governo, que vê com bons olhos os planos da nova administração, mas ainda não está totalmente convencido de que as mudanças de rumo na empresa trarão bons resultados.
Oi ajusta foco para celular pré-pago e classes C, D e E
Desde que assumiu o cargo, em junho, o presidente da companhia, Zeinal Bava, já esteve em Brasília em ao menos duas ocasiões. Na agenda, encontros com o ministro Paulo
Bernardo (Comunicações), o secretário-executivo da pasta, Genildo Lins, e o presidente da Anatel, João Rezende.
A ideia da diretoria da Oi é transformar o beija-mão em um compromisso frequente.
Dar mais transparência aos planos futuros faz parte do projeto de reconquistar a confiança de Brasília. Segundo a Folha apurou, Bava levou às reuniões uma lista com o que pretende executar nos próximos meses, com ênfase em corte de gastos e aumento de eficiência.
Forjada no governo Lula, que mobilizou BNDES e fundos de pensão para financiar a empresa e possibilitar sua fusão com a Brasil Telecom, a Oi tornou-se símbolo de fracasso no projeto do Planalto de criar "campeãs nacionais".
Atolada em dívidas, a "supertele" acabou sendo vendida aos portugueses.
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