Electrolux estuda 'Uber de lavanderia' para aumentar vendas e lucro
Odd Andersen - 7.set.2011/AFP | ||
Máquinas de lavar e de secar roupa em Berlim (Alemanha) |
A empresa sueca Electrolux está estudando começar um "Uber da lavanderia", em que os consumidores poderiam usar as próprias máquinas para lavar as roupas de outras pessoas.
Jonas Samuelson, novo presidente-executivo da segunda maior fabricante mundial de produtos da linha branca, afirmou que a Electrolux está tentando superar várias barreiras para viabilizar o projeto.
"Nós tivemos algumas ideias divertidas e estamos testando. Por exemplo: e se as pessoas compartilharem suas máquinas de lavar paradas? Mas existem uma série de complexidades, como o que vai acontecer se a roupas estragarem no processo?"
A Electrolux tem buscado aumentar a sua lucratividade em meio a um crescimento medíocre da receita com aparelhos da linha branca como aspiradores, máquinas de lavar louça e secadoras.
Samuelson afirmou que pretende que a empresa dê prioridade para as exigências dos consumidores, como fabricar fogões que cozinhem um bife até que ele esteja no ponto desejado, em vez de exigir que a proprietário estabeleça a temperatura e o tempo desejados.
O executivo, que assumiu o posto em fevereiro, disse que o grupo sueco está "muito aberto a experimentações".
Segundo ele, o papel da Electrolux no "Uber da lavanderia" iria muito além do fornecimento das máquinas.
"Você precisaria de comunicação inteligentes nas máquinas", afirmou, sem dar uma previsão de quando isso poderia virar realidade.
CASA INTELIGENTE
A Electrolux agora enfrenta um jogo com novos competidores, sem falar em rivais tradicionais como Whirlpool e De Longhi. Companhias do Vale do Silício como Google e Amazon estão aumentando o foco dos investimentos para o segmento de casas inteligentes.
A empresa sueca também está apostando nessa tecnologia com criações como um fogão que tem uma câmera que envia fotos para o seu telefone celular e aparelhos de ar-condicionado que podem ser controlados por um aplicativo no smartphone.
Samuelson afirmou que a segurança na internet era uma "questão fundamental" no que diz respeito a esses produtos, após relatos de artigos conectados que foram alvos de ataques hackers.
"Se você não for capaz de assegurar que os usuários tenham total confiança na integridade de seus smartphones, eles simplesmente não aceitarão isso", acrescentou.
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