Na internet móvel, investimento sobe, e sinal do 4G alcança 91%

Crédito: Danilo Verpa/Folhapress SAO PAULO - SP - 14.10.2013 - Pessoas utilizam telefone celular na avenida Paulista. Moda nos EUA, o "detox" digital (limitar o uso de tecnologias, em especial smartphones, por um tempo) ganha adeptos por aqui, onde a venda de celulares com internet cresceu 110% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado (dados da consultoria IDC). Além das iniciativas pessoais, bares já tentam alertar seus clientes sobre o uso excessivo. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress, EQUILIBRIO)
A população coberta por 4G foi de 71%, em 2016, para 91% em novembro de 2017

DE SÃO PAULO

Se, na banda larga, as teles tiraram o pé do acelerador durante a crise, na telefonia móvel a situação é melhor.

A Oi investiu R$ 3,8 bilhões entre janeiro e setembro, em um processo para se tornar mais atrativa em meio à recuperação judicial. Com isso, ela manteve sua participação no mercado, hoje de 16,6%. Os celulares com 4G foram de 25 milhões em 2015 para 60 milhões em 2016 e 95 milhões em outubro de 2017, de acordo com a Teleco.

Em 2017, também até outubro, diminuíram em 5,9% as linhas pré-pagas -já que o maior uso do celular é para dados, e não mais para ligações, muitos usuários deixaram de ter mais de um chip no aparelho para economizar.

A queda na receita das operadoras –17% na Nextel, por exemplo, nos primeiros nove meses de 2017– se explica por essa transição para dados, diz Tude, da Teleco.

"As empresas ainda não conseguiram compensar a queda no uso de voz com a receita de dados", afirma.

A população coberta por 4G foi de 71%, em 2016, para 91% em novembro de 2017.

"A cobertura da TIM ganhou 1.700 cidades nos últimos 12 meses", diz Pietro Labriola, diretor operacional da tele, que tem um plano de investimentos de R$ 12 bilhões de 2017 a 2019.

Todas as cidades brasileiras contam com sinal de celular, segundo a Anatel, mas só há 4G em 64,8% delas.

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