O Google faz anúncios aparecerem em mais aplicativos de celulares do que qualquer outra empresa de tecnologia. E esse é o núcleo de um negócio que ressurge para a controladora Alphabet.
A unidade de rede publicitária do Google registrou três trimestres consecutivos de aumentos de dois dígitos de vendas em relação a 2016.
O negócio está se aproximando de uma receita anual de US$ 20 bilhões, tornando-se tão importante para o faturamento do Google quanto seus negócios de hardware, computação em nuvem e lojas de aplicativos combinados.
Durante anos, a estrela da rede foi o AdSense do Google, que oferece anúncios para sites em troca de uma redução da receita publicitária. Mas com os consumidores migrando de computadores para celulares, o destaque passou para o AdMob, a ferramenta de mercado de massa do Google para aplicativos de terceiros, e o DoubleClick for Publishers, seu software móvel de alta tecnologia.
O Google atraiu desenvolvedores de aplicativos de concorrente ao reduzir suas comissões e simplificar o software. E está cada vez mais satisfazendo os anunciantes com novos formatos, como vídeo.
Mas a política embute um custo. O Google está crescendo ao dar aos criadores de aplicativos e sites uma parcela maior das vendas de anúncios. No último trimestre de 2017, a fatia do Google caiu em US$ 33 milhões, ante o mesmo período do ano anterior, embora a receita geral da rede tenha aumentado US$ 559 milhões.
"Eles estão perseguindo crescimento da receita e superando a concorrência em detrimento das margens", disse Brian Wieser, analista da Pivotal Research, uma empresa da cidade de Nova York que fornece orientação de ações.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.