Alckmin e Doria afirmam que Brasil reconquistou interesse dos investidores

Governador afirmou que momento é especial, pois Brasil sai de uma recessão

O governador Geraldo Alckmin e o prefeito João Doria - Marcelo Justo / Folhapress
Isabel Fleck
São Paulo

O governador paulista, Geraldo Alckmin, e o prefeito de São Paulo, João Doria, ambos do PSDB, demonstraram otimismo nesta terça-feira (13) com a presença na cidade de investidores estrangeiros trazidos pela 13ª edição do Fórum Econômico Mundial para a América Latina.

Segundo o prefeito Doria, o interesse dos estrangeiros em investir novamente no Brasil mostra que o país "voltou ao jogo".

"Todos os investidores com os quais tivemos contato em Davos [no fórum global, realizado em janeiro passado] manifestaram uma visão positiva em relação ao Brasil, expectativas positivas em relação ao crescimento econômico e o desejo de retomarem investimentos", disse o prefeito, afirmando que muitos desses nomes vieram agora à edição regional do fórum, que ocorre até esta quinta-feira (15), em São Paulo.

Segundo ele, os investidores estão interessados em projetos como a venda do autódromo de Interlagos e do parque Anhembi, além da concessão ao setor privado de 20 terminais de ônibus e a exploração do bilhete único.

"Em São Paulo, em especial tanto a capital e particularmente o estado, pela sua pujança no agronegócio, estão evidentemente de braços abertos. Será uma boa oportunidade de apresentar nossas opções."

O governador Alckmin afirmou que o fórum vem "num momento muito especial" para o mundo e para o Brasil, que sai de uma recessão.

"É um momento de atrair investimentos e há muitas oportunidades no Brasil e em São Paulo. Fizemos neste ano concessão de rodovias, com participação de consórcios e empresas do mundo inteiro, fizemos cinco aeroportos, fizemos metrô, as linhas 5 e 17, vamos fazer agora monotrilho", disse ele.

Ao lado da chefe de estratégia regional do fórum, Marisol Barillas, o governador disse "defender a abertura comercial que beneficia a sociedade, com competitividade, com produtividade".

"Então não podemos concordar com medidas protecionistas e é fundamental a defesa do livre comércio, os princípios da abertura comercial", afirmou o tucano.

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