Arrecadação federal tem melhor fevereiro desde 2015

Receitas federais tiveram alta real de 10,67% na comparação com o mesmo mês de 2017

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Prédio da Receita Federal em Brasília
Prédio da Receita Federal em Brasília - Sergio Lima/Folhapress

 

Brasília

Pelo quarto mês consecutivo, a arrecadação de tributos e outras receitas do governo registrou alta, mostram os dados de fevereiro apresentados pela Receita Federal nesta sexta-feira (23).

A arrecadação federal somou R$ 105,122 bilhões em fevereiro, uma alta de 10,67% acima da inflação, na comparação com o mesmo mês de 2017.

Em janeiro, o resultado já havia apresentado uma alta expressiva de 10,12% em comparação com mês equivalente do ano anterior, já descontada a inflação.

De acordo com a Receita Federal, o resultado foi o melhor para meses de fevereiro desde 2015.

No acumulado de 12 meses, a elevação da arrecadação chegou a 2,28%.

Além da recuperação da atividade econômica, o crescimento elevado da arrecadação também resultou de receitas consideradas atípicas. A Receita justificou que no mês passado houve, por exemplo, uma receita com o Refis (programa de regularização de dívidas tributárias) R$ 635 milhões, uma alta 565,40%. 

O aumento da alíquota do Pis/Cofins sobre os combustíveis, no ano passado, também influenciou os números. A arrecadação no tributo no mês passado foi de R$ 2,334 bilhões, mais que o dobro do registrado em fevereiro de 2017.

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, explicou que, eliminando do cálculo os fatores considerados atípicos, o mês de fevereiro teria registrado uma alta real de 7,36% na arrecadação.

FATORES

Segundo a Receita, entre os fatores que influenciaram o resultado positivo, estão elevações de 5,66% na produção industrial entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018, 6,51% na venda de bens, 2,10% na massa salarial e 20,06% no valor em dólar das importações.

Nesse período, a arrecadação da Cofins e do Pis/Pasep subiu 17,91%.

No caso do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), a alta foi de 16,06%, também considerada atípica pela Receita Federal.

A elevação da receita com imposto de importação e IPI vinculado foi de 35,17%.

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