Descrição de chapéu Selic

Economistas projetam novo corte com Selic a 6,5% na próxima semana

Reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) acontece nos dias 20 e 21

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O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, em Brasília
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, em Brasília - Sergio Lima - 10.jan.2018/AFP

 

São Paulo | Reuters

Faltando pouco mais de uma semana para a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, economistas de instituições financeiras passaram a ver novo corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), diante da persistente fraqueza da inflação, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira (12).

A expectativa agora é de que a Selic seja reduzida dos atuais 6,75% para a nova mínima histórica de 6,5%  no encontro dos dias 20 e 21 de março do Copom.

Para o fim do ano, a projeção é de que a taxa termine a 6,5%, ante 6,75% previsto anteriormente, permanecendo a expectativa de que ficará em 8% ao final de 2019.

A inflação baixa ratifica essa expectativa, depois que o IPCA atingiu o menor nível em 18 anos para fevereiro a 0,32%. Em 12 meses, o IPCA acumulou avanço de 2,84%, menor leitura para o período desde 1999.

As apostas de novo corte neste mês já haviam aumentado no mercado de juros futuros mesmo depois de o BC ter indicado que considerava deixar os juros estáveis, uma vez que as pressões inflacionárias estão contidas. O próprio presidente da entidade monetária, Ilan Goldfajn, reconheceu que a inflação lenta vem surpreendendo até o BC.

 

Para o "Top-5", grupo dos que mais acertam as previsões no Boletim Focus, a Selic também deve ser reduzida em 0,25 ponto na próxima semana, mantendo sua visão anterior. O grupo, porém, preservou a projeção de 6,75% ao fim de 2018, mas para 2019 aumentou a conta de 8% para 9%.

No Focus, a expectativa para a inflação neste ano foi reduzida pela sexta semana seguida, a 3,67%, 0,03 ponto percentual a menos do que na semana anterior. Para o ano que vem caiu de 4,24% para 4,2%.

Os especialistas consultados passaram a ver ainda crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano de 2,87%, ante 2,90% antes. Em 2019, a expansão aceleraria a 3%, sem alteração.

 

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