Descrição de chapéu Fórum Econômico Mundial

Fórum volta ao Brasil após sete anos

Rio sediou, em 2011, debates de temas econômicos, políticos e sociais relevantes à região

As ministras Maria Elizabeth Rocha. Grace Mendonça e Cármen Lúcia e a jornalista Maria Cristina Frias em debate sobre o papel da mulher na Justiça - Bruno Santos/Folhapress
São Paulo

O Fórum Econômico Mundial para a América Latina começou oficialmente nesta terça-feira (13) em São Paulo, reunindo líderes de governo de vários países, empresários, executivos e empreendedores sociais.

O evento marca o retorno do fórum ao Brasil após sete anos. Em abril de 2011, o Rio de Janeiro sediou o encontro, que debate temas econômicos, políticos e sociais relevantes à região.

Segundo Klaus Schwab, fundador do fórum, a edição deste ano ocorre em um momento de transição da América Latina, com eleições previstas em Brasil, Costa Rica, México, Colômbia e Venezuela.

"Chegamos a pensar em não fazer o encontro neste ano e esperar pelas eleições. [Mas] a história não espera, e a América Latina já perdeu tempo demais esperando", disse Schwab.

"Queríamos estar aqui para falar do processo de reforma necessário para se aprontar para o novo mundo, e eu temo que a América Latina fique para trás de novo", completou.

O professor alemão deu início ao fórum anual em 1971, em Davos, na Suíça. A reunião ganhou versões regionais pouco tempo depois, em 1974.

São eventos temáticos de América Latina, África, Oriente Médio e Ásia, realizados a cada ano em um país da região a ser abordada.

As últimas edições latino-americanas ocorreram em Buenos Aires (Argentina), Medellín (Colômbia) e Riviera Maya (México).

Os painéis em São Paulo contarão com mais de 700 participantes, cerca de 300 a menos que na edição argentina em 2017.

Já a 48ª reunião anual em Davos, realizada em janeiro na cidade suíça de 12 mil habitantes, atraiu sua capacidade máxima --3.000 integrantes-- e um número recorde de governantes, mais de 70.

Tópicos relacionados

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.