Ministro argentino pede a secretário dos EUA fim do imposto do aço 

O ministro da Fazenda do Brasil, Henrique Meirelles, terá reunião com o mesmo funcionário nesta terça (20)

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O presidente da Argentina, Mauricio Macria, no Congresso argentino em Buenos Aires
O presidente da Argentina, Mauricio Macria, no Congresso argentino em Buenos Aires - Marcos Brindicci - 1º.mar.2018/Reuters
Buenos Aires

O ministro da Fazenda argentino, Nicolás Dujovne, pediu nesta segunda-feira (19) a Steven Mnuchin, secretário do Tesouro dos EUA, que não cobre taxas ao aço de seu país, porque isso causaria danos à indústria local.

Seu par brasileiro, Henrique Meirelles, terá uma reunião bilateral com o mesmo funcionário americano nesta terça (20), em Buenos Aires.

Os encontros ocorrem durante a reunião de ministros de Economia e do Banco Central do G20, na capital argentina.

A Argentina vem insistindo nesse tema. Na semana passada, o próprio presidente Mauricio Macri fez o mesmo pedido a Donald Trump, em conversa telefônica. Depois, encaminhou o mesmo pedido ao secretário de comércio interior, Miguel Braun.

Outros países também reclamaram da taxação americana ao aço, como China e Alemanha.

A resposta do representante dos EUA foi de que o assunto estaria sendo analisado e que seria levada em conta a boa relação atual entre os governos da Argentina e dos EUA.

Trump havia afirmado que só ficariam de fora do aumento de tarifas —25% para o aço e 10% para o alumínio— apenas o Canadá e o México, seus por enquanto parceiros no Nafta (Tratado de Livre Comércio da América do Norte).

Há duas empresas argentinas que seriam diretamente atingidas, a Tenaris, que vende 200 mil toneladas de tubos de aço aos EUA todos os anos —que representa 50% das exportações da companhia—, e a Aluar, que por ano vende aos EUA produtos no valor de US$ 500 milhões.

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