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China vai recusar discussão de exigências comerciais dos EUA, diz jornal

Americanos querem corte no déficit comercial e limites a investimentos em tecnologia

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Trabalhadores em linha de produção de fábrica têxtil em Nantong, na China
Trabalhadores em linha de produção de fábrica têxtil em Nantong, na China - Chinatopix/Associated Press
Pequim

​A China vai se recusar a discutir duas exigências comerciais dos Estados Unidos quando negociadores americanos forem a Pequim nesta semana, segundo pessoas envolvidas na negociação ouvidas pelo jornal The New York Times. Isso pode levar Washington a ter que levar a disputa a um novo nível ou a desistir das exigências.

Publicamente, o governo chinês vem pedindo que haja flexibilidade dos dois lados na disputa. Mas autoridades chinesas não pretendem discutir os dois maiores pedidos dos EUA: um corte de US$ 100 bilhões no déficit comercial anual com a China; e limites ao plano chinês de usar US$ 300 bilhões para financiar o desenvolvimento local de tecnologias como inteligência artificial, semicondutores, carros elétricos e aviões.

As autoridades chinesas acreditam que a economia do país é forte o suficiente para sobreviver a eventuais retaliações dos EUA. 

A posição do governo foi deixada clara em um seminário de três dias que terminou nesta segunda-feira (30) em Pequim, com a participação de autoridades chinesas e assessores governamentais influentes; jornalistas internacionais foram convidados para o evento, mas a maioria dos assessores não quis se identificar publicamente.

Fontes ligadas ao governo chinês disseram ao New York Times estarem céticas de que os países possam chegar a um acordo até o final desta semana; os chineses podem ir a Washington daqui a um mês para continuar as negociações.

Os chineses estão frustrados com as ameaças do presidente americano, Donald Trump, de impor tarifas a US$ 150 bilhões em importações chinesas.

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