Coreia do Sul deve abrir mercado para carne suína brasileira, diz governo

Coreanos pretendem importar de Santa Catarina, estado considerado livre da febre aftosa

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Suínos confinados em granja na região Sul - Apu Gomes-25.mai.2010 / Folhapress
São Paulo | Reuters

 A Coreia do Sul deve abrir seu mercado para a carne suína do Brasil, com as negociações sendo fechadas nos próximos dias, informou nesta terça-feira o Ministério de Agricultura do Brasil, em nota.

Os coreanos pretendem importar a carne suína brasileira produzida em Santa Catarina, uma vez que o Estado é considerado livre da febre aftosa sem vacinação, o único a ter tal status sanitário no país.

A Coreia do Sul é um dos mercados mais almejados pelos exportadores, pelo preço que paga pela carne.

O ministério também disse na mesma nota que estão em fase final as negociações para a reabertura do mercado da Rússia para a carne suína brasileira, após as exportações brasileiras terem sido suspensas em dezembro de 2017, devido alegações da presença de aditivos em corte suínos.

Uma reunião entre as autoridades sanitárias brasileiras e russas está marcada para 24 de abril. A Rússia é um dos principais mercados para a carne suína do Brasil.

Além disso, espera-se um crescimento na exportação de carne bovina, suína e de aves, para a China, com vinda da "tão esperada missão da China, para ampliação do número de plantas frigoríficas autorizadas à embarcarem todos os tipos de carnes aquele país", acrescentou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, no mesmo comunicado.

Por fim, a Indonésia deverá ser um novo mercado para a carne bovina do Brasil, com uma missão técnica indonésia visitando frigoríficos no país nesta semana, durante a fase final de negociações.

O Brasil é o maior exportador global de carne bovina e de frango e está entre os maiores fornecedores de carne suína.

A Marfrig comprou, em 9 de abril, a fatia da National Beef e se tornou 2ª maior empresa de carne no mundo. Um dos objetivos era abrir o mercado japonês e coreano. A National Beef exporta para 40 países, incluindo Japão e Coreia do Sul, mercados hoje fechados às exportações de carne brasileira.

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