Impulsionada por televisores, produção industrial cresce 0,2% em fevereiro

Índice acumula 10ª alta consecutiva na comparação com mesmo mês de ano anterior

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Clientes durante compras em loja em São Paulo
Clientes durante compras em dia de Black Friday em loja em São Paulo - Paulo Whitaker/Reuters
 
 
São Paulo | Reuters

Impulsionada pela aceleração da produção de eletro-eletrônicos, a produção industrial brasileira teve alta de 0,2% em relação a janeiro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (3). 

No mês passado, o índice havia caído 2,2% na comparação com o mês anterior.

Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, a indústria acumula 10 altas consecutivas, apesar de a registrada em fevereiro, de 2,8%, ser a menos acentuada desde setembro de 2017, de 2,6%.

O índice acumulado do ano teve alta de 4,3%. O acumulado nos últimos 12 meses avançou 3%, o melhor resultado desde junho de 2011 (3,6%). 

TELEVISORES

O crescimento na comparação com fevereiro do ano passado foi impulsionado pela produção de bens de consumo duráveis, que teve alta de 15,6%. A categoria abrange eletro-eletrônicos e o setor automobilístico.

Considerando todo o setor de eletrodoméstico da chamada linha marrom, composta por televisores, aparelhos de som e similares, o aumento em fevereiro foi de 41,1% frente ao mesmo mês do ano passado.

“ Ainda na comparação com fevereiro de 2017, bens de capital também cresceu (7,8%), seguido por bens de consumo semi e não Duráveis (1,6%) e bens intermediários (1,5%), que ficaram abaixo da média do índice geral (2,8%).

Esse crescimento já era esperado, porque, tradicionalmente, há uma produção expressiva de TVs nos três meses anteriores à Copa do Mundo” explicou em nota o gerente da pesquisa, André Macedo.

"A leitura da indústria é que o movimento de recuperação é lento e gradual, e de fato os números recentes dão esse ritmo de gradualidade. 2018 começa com menor intensidade e com um ritmo menor", avaliou Macedo.
 

Na comparação com janeiro, a produção de bens intermediários teve recuo de 0,7% enquando a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis caiu 0,6%.

Na outra ponta, os bens de consumo duráveis registraram ganhos de 1,7% e a fabricação de bens de capital, uma medida de investimento, teve pequena alta de 0,1%.
 

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