Ao completar 2 anos de mandato, Temer comemora recuperação econômica

Presidente diz que tirou Brasil da recessão, freou desemprego e recuperou a responsabilidade fiscal

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Daniel Camargos
São Paulo

Ao completar neste sábado (12) dois anos à frente do Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer usou uma rede social para destacar números de seu governo na área econômica.

“O Brasil, que encolhia a um ritmo de quase 4% ao ano, agora vai crescer mais de 2%”, afirmou Temer no Twitter.

Em 12 de maio de 2016, a petista Dilma Rousseff foi afastada da presidência após a Câmara dos Deputados autorizar a abertura do processo de impeachment. Ela foi cassada pelo Senado no dia 31 de agosto daquele ano.

“Há dois anos, assumi o governo do Brasil com uma dura missão: retirar o país da sua mais grave recessão, estancar o desemprego, recuperar a responsabilidade fiscal e manter os programas sociais. De fato, tudo isso foi feito”, escreveu o presidente.

Apesar da expectativa de crescimento, as projeções para este ano começam a ser refeitas por especialistas, em razão das incertezas eleitorais e do cenário externo.

Na segunda-feira (7), os economistas consultados pela pesquisa Focus do Banco Central reduziram a perspectiva de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2018 de 2,75% para 2,7%.

Na sexta-feira (11), o Banco Itaú também reduziu a aposta de expansão da economia brasileira, de 3% para 2%.

Reportagem da Folha mostrou, no entanto, que a maior parte das promessas feitas por Temer em seu primeiro discurso como presidente da República, em maio de 2016, ou não foi cumprida ou teve realização parcial após os dois anos de gestão.

TRABALHO

Temer afirmou também, na rede social, que os números do mercado de trabalho melhoraram. 

“O emprego voltou, com cerca de 204 mil vagas com carteira assinada em 2018 e mais de 1,5 mi de postos de trabalho gerados no último ano”, diz.

De acordo com o IBGE, o número de trabalhadores com carteira assinada atingiu menor nível da série histórica, iniciada em 2012.

O desemprego ficou em 13,1% no primeiro trimestre de 2018. Ao todo, 13,7 milhões de pessoas procuraram emprego no período. Nos três primeiros meses de 2017, a taxa foi de 13,7%.

No entendimento do presidente, a melhora da economia provocou também um aumento na sensação de desemprego porque mais pessoas se sentiram estimuladas a procurar trabalho.

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