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China concede ao Japão cota de investimento pela primeira vez para reforçar laços

Japão e China vão assinar ainda um acordo bilateral de troca de moedas

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O primeiro ministro japonês, Shinzo Abe (à dir.) e o premiê chinês Li Keqiang anunciam acordo
O primeiro ministro japonês, Shinzo Abe (à dir.) e o premiê chinês Li Keqiang anunciam acordo - Kiyoshi Ota/AFP
Pequim

A China concordou em conceder ao Japão uma cota de investimento de 200 bilhões de iuanes (US$ 31,4 bilhões) pela primeira vez para comprar ações chinesas, títulos e outros ativos, disse o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, segundo a agência oficial de notícias Xinhua nesta quarta-feira (9).

A cota será para investimentos sob o programa Investidor Institucional Estrangeiro Qualificado Renminbi, criado no final de 2011 para permitir que instituições financeiras no exterior usem o iuan para comprar títulos na China, incluindo ações, títulos e investimentos no mercado monetário.

Li também disse que a China tem uma atitude positiva em relação à criação de um banco de compensação em iuan em Tóquio.

Ele fez as declarações em uma reunião com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse o conselho de Estado da China em seu site.

A China vai assinar um acordo bilateral de troca de moedas com o Japão, disse o governo chinês nesta terça-feira, citando um artigo escrito pelo premiê Li que foi publicado no jornal japonês Asahi.

Em 2016, a China concedeu aos Estados Unidos uma cota de 250 bilhões de iuanes sob o mesmo programa para ajudar a aprofundar os laços entre as duas maiores economias do mundo.

A China retomou um esquema de investimento chave no final de abril, concedendo novas cotas a instituições financeiras qualificadas novas cotas para comprar ações e títulos estrangeiros pela primeira vez desde o início de 2015.

NEGOCIAÇÕES

O Ministério do Comércio da China afirmou nesta quarta que o vice-primeiro-ministro, Liu He, irá aos Estados Unidos para discutir o comércio em um momento apropriado, aceitando o convite do secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin.

As delegações da China e dos EUA estão em comunicação próxima, disse o ministério em comunicado em seu site.

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