Colômbia é aceita na OCDE e se torna 37º país membro

Organização reúne países com melhores práticas financeiras

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O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, em Budapeste
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, em Budapeste - Bernadett Szabo - 11.mai.2018/Reuters
Bogotá

A Colômbia foi aceita como novo integrante da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), segundo anunciado pelo conselho deste organismo nesta sexta-feira (25), em Paris.

Tratava-se de uma das principais metas do presidente Juan Manuel Santos, alcançada a poucos meses de deixar o cargo, em agosto. O grupo reúne os países com as melhores práticas econômicas no mundo, e passa agora a ter 37 integrantes. Os dois únicos latino-americanos até agora eram o Chile e o México.

A entrada da Colômbia na OCDE teve de passar por 23 comitês, onde foram avaliados temas como tributos, direitos a trabalhadores, pensões, legislação sobre propriedade intelectual e outros itens.

Em comunicado divulgado pela manhã, Santos afirmou: “É uma grande notícia para nosso país. É a organização mais importante que promove as melhores políticas públicas no mundo. É um passo importantíssimo no empenho de modernizar nosso país. Nos comparamos com os melhores para sermos os melhores. Isso abrirá enormes possibilidades para avançar em saúde, educação, luta contra a corrupção e proteção ao ambiente. Foram sete anos e meio de trabalho intenso e agradeço a todos os que trabalharam para que isso se tornasse uma realidade.”

No próximo dia 30, em Paris, Santos e o secretário-geral da OCDE, Angel Gúrria, assinarão, em uma cerimônia, a entrada oficial do país ao grupo. “É como graduar-se numa das melhores universidades do mundo”, acrescentou Santos depois, numa entrevista por rádio.

A três dias da eleição presidencial que escolherá seu sucessor, Santos ainda tenta reverter os baixos níveis de popularidade, ao redor de 20% de sua gestão, apesar de ter alcançado, entre outras coisas, a paz com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), o Nobel da Paz, e agora, a entrada na OCDE.

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