Descrição de chapéu petrobras

Com alta do petróleo, Petrobras aumenta gás para indústrias pela segunda vez em oito dias

Reajuste não impacta o preço do botijão de 13 quilos, mais consumido por residências

Revendedora de gás na zona sul de São Paulo - Reinaldo Canato/Folhapress
Nicola Pamplona
Rio de Janeiro

A escalada das cotações do petróleo e do dólar levou a Petrobras a anunciar novo reajuste nos preços do gás de cozinha para uso industrial apenas oito dias após o aumento anterior. Desta vez, a alta será de 3,6%.

O reajuste não impacta o preço do botijão de 13 quilos, mais consumido por residências, que é ajustado com periodicidade trimestral. Vale apenas para a venda do gás em botijões maiores ou a granel.

O reajuste anunciado nesta terça (15) é o terceiro aumento consecutivo no preço do gás de cozinha para uso industrial e residencial em apenas 20 dias. No dia 8 de maio, foram 7,1%, e em 27 de março, 4,7%.
Assim, a alta acumulada no período é de 16,2%.

Já o gás para envase em botijões de 13 quilos foi ajustado pela última vez no dia 5 de abril, com corte de 4,4%. O próximo ajuste só ocorrerá no início de julho.

Desde 2003, a Petrobras pratica preços diferentes para os dois tipos de consumo. O gás envasado em botijões de 13 quilos tem uma fórmula diferente, que garante desconto em relação ao produto destinado a uso industrial e comercial.

Após a escalada de preços em 2017, a estatal decidiu, em janeiro, alterar a periodicidade do gás residencial, aumentando o prazo de ajustes para três meses, com o objetivo de minimizar o repasse de volatilidades internacionais ao consumidor brasileiro.

Desde 8 de maio, quando o gás para uso industrial foi reajustado pela última vez, o preço do petróleo Brent subiu 4,5% e o dólar, 2,6%.

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