A BR-381, Rodovia Fernão Dias, ficou totalmente bloqueada para a passagem de veículos durante alguns minutos na tarde desta terça (29). Os manifestantes fecharam a via em Betim (MG), próximo à refinaria Gabriel Passos, da Petrobras.
Os caminhoneiros chegaram a cercar um caminhão tanque que estava sendo escoltado pela polícia.
No início da noite, houve queima de pneus em dois pontos da rodovia na mesma região. O fogo foi controlado pelos bombeiros.
Uma manifestação de caminhoneiros e apoiadores, vestidos de verde e amarelo, também bloqueou nos dois sentidos a BR-262, em Juatuba, na região metropolitana, durante o dia. A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal atuaram no local, inclusive para permitir que caminhoneiros deixassem a paralisação.
Em Extrema, na divisa com São Paulo na BR-381, o Exército montou um ponto de controle para garantir o livre tráfego de veículos. Os caminhoneiros, parados no acostamento, reagiram colocando fogo em pneus.
Por volta das 17h, apoiadores dos caminhoneiros interditaram a alça de acesso à MG-231, em Paraopeba, no sentido Belo Horizonte. A manifestação durou cerca de uma hora.
O governador Fernando Pimentel (PT) informou que a Polícia Militar vai atuar em locais de retenções de caminhoneiros para garantir que aqueles que queiram deixar a paralisação possam voltar a trabalhar.
“Identificamos 180 pontos de mobilização nas rodovias mineiras. Em 100 delas há algum tipo de abordagem para que os motoristas não deixem a paralisação. Vamos entrar nesses locais para garantir que quem quer sair, saia em segurança”, afirmou.
Pimentel sobrevoou nesta terça (29) estradas que chegam à Belo Horizonte.
Segundo a Via 040, que administra a BR-040, que liga Belo Horizonte a Brasília, há oito pontos de paralisação: seis em Minas e dois em Goiás.
A Arteris, concessionária da Fernão Dias (BR-381), registrou 16 pontos de concentração de caminhoneiros, sem reflexos no trânsito, de BH a São Paulo.
As forças de segurança e o governo do estado não têm um balanço das escoltas realizadas em Minas. Estão sendo acompanhados o transporte de combustível para portos e aeroportos, transporte de materiais de saúde e de gás de cozinha.
O Minaspetro, sindicato de comércio de derivados de petróleo, também não tem um balanço da situação dos postos, mas há reabastecimento e filas na região metropolitana e em Juiz de Fora.
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