A montadora Fiat anunciou a volta do funcionamento em Betim (MG) e em Goiana (PE). Em Minas, a produção estava parada desde sexta (25) devido à falta de peças.
Na noite desta quarta (30), a concessionária Arteris, que administra a rodovia Fernão Dias (BR-381) entre BH e São Paulo, informou que não há pontos de manifestação de caminhoneiros nas rodovias. A Via 040, responsável pela rodovia de BH a Brasília, também informou não ter mais pontos de concentração desde a tarde.
Em todo o país, forças armadas agiram para liberar os motoristas que quisessem seguir viagem. Segundo o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), a polícia iria atuar em cem pontos do estado nesta quarta.
Apesar do maior fluxo de caminhões nas rodovias no estado, o cenário em Belo Horizonte foi de filas de mais de seis horas para conseguir combustível nos postos e ou para conseguir gás de cozinha.
O gás chegou durante a tarde, em um comboio escoltado de 20 caminhões com cinco mil botijões. O Minaspetro, que representa 4.300 postos em Minas, informou que a distribuição de combustível já ocorre sem escolta.
A expectativa do sindicato é que o abastecimento na região metropolitana de BH chegue a todos os postos em 48 horas. No interior, a população deve ser atendida em dois ou três dias, mas a normalidade só deve ser restabelecida em uma semana no estado.
Há orientação para que não sejam abastecidos galões e se obedeça um limite de R$ 100 por cliente.
A Polícia Civil está fiscalizando a prática de preços abusivos durante a paralisação dos caminhoneiros, seja na venda de gás, combustível ou alimentos. Uma delegacia móvel especial para esses casos foi montada na Praça da Liberdade e funciona das 9h às 17h. (Carolina Linhares)
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