Descrição de chapéu greve dos caminhoneiros

Motoristas abastecem carro e são hostilizados por caminhoneiros em SP

Um grupo de cerca de 30 manifestantes começou a gritar 'puxa-saco de político'

Guilherme Seto
São Paulo

Um posto de gasolina localizado um quarteirão abaixo da manifestação de caminhoneiros na Régis Bittencourt, na altura de Embu das Artes, foi abastecido de combustível e passou a receber carros e motos particulares.

Os caminhoneiros então foram até o posto para protestar e a Guarda Civil Metropolitana de Embu das Artes teve que entrar em ação para esfriar os ânimos.

Um grupo de cerca de 30 manifestantes começou a gritar “vergonha”, “puxa-saco de político” e “pega, pega” para as pessoas abastecendo seus carros.

 

Os guardas então foram conversar com os manifestantes, que chegaram a se aproximar dos carros, e a situação se resolveu pacificamente.

Entre os guardas, o comentário era o de que “se essa greve não acabar vai acabar morrendo gente em briga assim”

 

“Os caminhoneiros querem que as pessoas apoiem o movimento por livre e espontânea pressão. Entendo a causa e apoio, mas o básico não pode faltar”, diz Danilo Alves, funcionário público que abastecia seu carro no posto que recebeu fila quilométrica de veículos.

Caminhoneiros protestam na rodovia Regis Bittencourt, altura do km 280, durante a noite desta segunda feira, oitavo dia de paralisação da categoria
Caminhoneiros protestam na rodovia Regis Bittencourt, altura do km 280, durante a noite desta segunda feira, oitavo dia de paralisação da categoria - Nelson Antoine/Folhapress
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