O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta quinta-feira (31) que postos de gasolina que não abaixem o preço do óleo diesel em R$ 0,46 a partir de sábado (2) serão multados em até R$ 9,4 milhões.
Em entrevista coletiva, o ministro afirmou que os postos também poderão ter as atividades interrompidas temporariamente, serem interditados ou até terem a licença cassada caso descumpram a determinação.
Para acabar com a greve dos caminhoneiros, o governo prometeu uma redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel, dado às refinarias.
Para garantir que o desconto será aplicado aos postos, Padilha afirmou que será editada portaria do Ministério da Justiça, que fará a fiscalização e negociará com as distribuidoras de combustíveis.
Além disso, o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Renato Dias, afirmou que não há mais pontos de manifestação em rodovias no país.
De acordo com a PRF, a última manifestação relacionada aos caminhoneiros terminou às 12h desta quinta.
A entrevista coletiva foi dada após reunião do grupo de crise do governo. Nesta quinta, se reuniram os ministros Eliseu Padilha, Sergio Etchegoyen (GSI), Carlos Marun (Segov), Rossielli Soares (Educação), o chefe do estado-maior, Almirante Ademir Sobrinho, e os secretários-executivos das pastas de Minas e Energia, Márcio Félix, e Saúde, Adeilson Cavalcante.
O presidente Michel Temer não participou da reunião no Palácio do Planalto.
Padilha também afirmou que os postos que tiverem adquirido diesel das refinarias sem o desconto dado pelo governo terão até sábado para adequar o preço. "O tempo médio da duração do estoque é de 48h a 72h, por isso ha tempo para que haja aquisição e que o desconto seja aplicado ao consumidor", afirmou.
O ministro Moreira Franco (Minas e Energia) se reunirá na manhã de sexta (1º) com distribuidoras de combustível e com a Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes) para definir acordo para a aplicação do desconto.
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