Temer diz que Macri adota política de responsabilidade

Presidente usou as redes sociais para elogiar a condução da política econômica argentina

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Presidente Michel Temer na cerimônia de abertura da APAS Show 2018, em São PauloPreside
Presidente Michel Temer na cerimônia de abertura da APAS Show 2018, em São Paulo - Agência O Globo
Brasília

O presidente Michel Temer usou as redes sociais para elogiar a condução da política econômica do presidente da Argentina, Maurício Macri.

"A política econômica do Presidente Maurício Macri é uma política de responsabilidade, de reformas para o crescimento sustentado e o desenvolvimento da Argentina. Temos plena confiança nesse caminho", escreveu o presidente.

A postagem ocorre um dia depois de o governo argentino ter anunciado o início de conversas com o FMI (Fundo Monetário Internacional) para negociação de um empréstimo.

Macri justificou a disparada do dólar e dificuldades de seu governo em proteger o peso argentino para procurar o Fundo.

Mais cedo, durante entrevista coletiva, o presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, também elogiou o governo do país vizinho.

"Eles estão enfrentando um momento de dificuldade de fluxo de capitais, mas eles têm adotado agenda de politica economia muito consistente, com reformas importantes,medidas que visam melhorar situação fiscal do país", disse. 

Sem mencionar diretamente as negociações com o FMI, Dyogo disse que Macri "tem tomado decisões acertadas".

FMI

Esta é a primeira vez em 15 anos que a Argentina recorre ao FMI, instituição que ficou marcada pelos sucessivos empréstimos ao país nas décadas de 1980 e 1990 – e, mais tarde, pela turbulenta relação com o governo dos Kirchner. 

O pedido do governo é por um acordo financeiro do tipo “stand-by” —o clássico empréstimo usado para socorrer países com problemas em sua balança de pagamentos. 

A Argentina já recorreu a essa modalidade de financiamento no início dos anos 2000, quando da crise financeira do país. É um empréstimo de montante significativo, com “acesso elevado”, segundo a nota do governo —que não revelou o valor da negociação.

A ideia inicial do ministério era recorrer a uma linha de crédito flexível, que é usada como garantia para outras operações e não necessariamente precisa ser sacada.

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