BIS quer regras mais duras para oferta de crédito por fintechs e fundos

Banco defende normas parecidas com as impostas aos bancos após crise financeira de 2008

Reuters

Regulações introduzidas depois da crise financeira há uma década para suavizar os ciclos de crédito devem ser estendidas para fundos que oferecem crédito e fintechs, disse o BIS (Banco de Compensações Internacionais) neste domingo.

A introdução de políticas “macroprudenciais”, exigindo que bancos construam provisão de capital se o mercado se tornar muito turbulento representam o centro da inovação da era de crise.

Estas provisões podem ser liberadas se empréstimos começarem a azedar e mantêm a resiliência do sistema financeiro a choques - um abandono do tradicional foco microprudencial na estabilidade de bancos individualmente.

Notas de dez reais na Casa da Moeda, no Rio de Janeiro
Notas de real na Casa da Moeda, no Rio de Janeiro - Fernando Frazão/Folhapress

O BIS, um fórum para os bancos centrais do mundo, disse em seu relatório anual neste domingo que ferramentas macroprudenciais desenhadas até agora podem não ser eficientes o suficiente em lidar com risco de outras financeiras, como fundos de gerenciamento de ativos.

Estes fundos são conhecidos como shadow banks (bancos sombra) porque eles também oferecem crédito. Os negócios cresceram significativamente desde a crise, à medida que bancos mais regulados controlam os empréstimos para suavizar o peso da exigência de capital.

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