BRF concede férias coletivas a 5,6 mil para ajustar produção após paralisação de caminhoneiros

Funcionários de quatro fábricas no Sul do país terão férias coletivas por até um mês

Unidade da BRF em Chapecó, em Santa Catarina
Unidade da BRF em Chapecó, em Santa Catarina - AFP
São Paulo | Reuters

A empresa de alimentos BRF, gigante formada pela fusão de Sadia e Perdigão, informou nesta quarta-feira (21) que concedeu férias coletivas a 5.600 empregados de quatro fábricas no Sul do país, enquanto tenta ajustar a produção aos efeitos da greve dos caminhoneiros.

Cerca de 1.400 empregados na unidade de Chapecó (SC) terão férias coletivas de 30 dias. Já na unidade de Lajeado (RS) aproximadamente mil empregados da produção ficarão afastados por 10 dias.

Na fábrica de Concórdia (SC), as férias coletivas vão durar 12 dias e envolverão cerca de 1.700 colaboradores da produção de frangos. Por fim, a planta gaúcha de Serafina Correa terá aproximadamente 1.500 empregados em férias por 10 dias.

O executivo Pedro Parente aceitou na semana passada assumir a presidência-executiva global da BRF pelos próximos 12 meses, num desafio que promete ser um dos mais complicados de sua carreira como gestor.

Além do impacto da paralisação dos caminhoneiros, que ainda não foi calculado, mas reduziu exportações e provocou a morte de animais, a companhia hoje sofre com a alta dos custos dos grãos, principalmente milho e soja, e com o bloqueio do mercado europeu à carne de frango brasileira por causa da Operação Carne Fraca.

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