China reduz exigências de reservas de alguns bancos para aumentar liquidez

Economistas não descartam mais cortes para o resto do ano

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Pequim | Reuters

O banco central da China divulgou neste domingo (24) que reduzirá a quantidade de dinheiro que alguns bancos devem manter como reserva em 0,5%, liberando US$ 108 bilhões (R$ 406,1 bilhões) em liquidez.

O objetivo é estimular o crédito a pequenas empresas e encorajar operações de swap cambial —equivalentes à venda de dólar no mercado futuro— para aliviar o peso financeiro sobre companhias.

A redução de reservas, a terceira realizada pelo banco central chinês neste ano, tem sido amplamente antecipada por investidores em meio a preocupações com a liquidez do mercado e potencial prejuízo econômico oriundo de uma disputa comercial com os Estados Unidos.

Neste mês, o presidente americano, Donald Trump, anunciou que seu governo vai impor tarifas punitivas sobre exportações industriais chinesas no valor de US$ 34 bilhões (R$ 127,8 bilhões) em retaliação a supostos roubos de propriedade intelectual.

A expectativa de um corte nas reservas aumentou após o Conselho de Estado da China dizer, na quarta-feira (20), que ferramentas de política monetária serão implementadas para fortalecer os fluxos de crédito para empresas menores e manter o crescimento econômico em uma faixa razoável.

Economistas não descartam mais reduções de reservas para o resto do ano, com os custos para empréstimos aumentando por causa do combate à alavancagem no sistema financeiro realizado por Pequim —uma campanha que agora está em seu terceiro ano, enquanto perdura a incerteza sobre os laços comerciais entre China e EUA.

O Banco do Povo da China disse que o mais recente corte nas taxas de reservas exigidas para alguns bancos —atualmente 16% para grandes bancos e 14 % para bancos menores— começa a vigorar em 5 de julho.

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