Após acordo da Tesla, Xangai vai acelerar fim de limite de participação estrangeira

Empresa de Elon Musk anunciou criação de fábrica na China, a primeira fora dos EUA

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Homem caminha perto de logo da Tesla em Pequim
Homem caminha perto de logo da Tesla em Pequim - Jason Lee/Reuters
Xangai | Reuters

Em meio a uma guerra comercial entre Estados Unidos e China, Xangai vai acelerar os esforços para cancelar limites sobre investimento estrangeiro no setor industrial automotivo, disse uma autoridade do governo nesta quarta-feira (11), um dia após a Tesla informar que construiria uma fábrica própria na cidade.

A China disse anteriormente neste ano que tiraria limites de propriedade estrangeira para empresas que fabricam veículos totalmente elétricos ou híbridos em 2018 e para todas as empresas automotivas até 2022. O anúncio marcou uma grande mudança de política no maior mercado de carros do mundo que limita a propriedade estrangeira no setor em 50% há mais de duas décadas.

Huang Ou, vice-diretor da Comissão de Economia e Tecnologia da Informação de Xangai, disse a repórteres em uma coletiva de imprensa que o governo municipal estava engajado nos preparativos para apoiar a Tesla, que deve ser o maior projeto de investimento estrangeiro de Xangai.

"O próximo passo é que o governo municipal faça o trabalho de apoio para permitir que o projeto entre em operação o mais rápido possível", disse ele.

"Em linha com os planos do governo, nós vamos acelerar o cancelamento de restrições de participação estrangeira no setor industrial automotivo", acrescentou.

Huang não comentou, no entanto, sobre o tamanho do projeto ou quando a construção de uma planta com capacidade para produzir 500 mil carros elétricos da Tesla por ano —grande para os padrões da indústria automotiva— começaria.

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