O Ministério do Comércio da China disse nesta sexta-feira (3) que a nova proposta de Pequim de tarifar US$ 60 bilhões (R$ 222,6 bilhões) em produtos norte-americanos é racional e restrita e alertou que se reserva o direito de contramedidas adicionais com a intensificação da guerra comercial.
Em um comunicado, o ministério disse que o momento da implementação das novas tarifas sobre produtos americanos vai depender de ações dos Estados Unidos.
O conflito entre o governo Trump e a China aumentou na quarta (1º). A administração americana afirmou que o presidente considera aumentar de 10% para 25% a tarifa sobre o total de produtos importados da China avaliado em US$ 200 bilhões (cerca de R$ 750 bilhões).
Peixes, vegetais, tabaco, petróleo e produtos químicos estão incluídos na lista dos mais de 5.000 itens que seriam afetados pela medida.
A Representação de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), em nota, justificou a medida afirmando que "a administração continua a urgir a China a parar com práticas injustas, abrir o seu mercado e se engajar em uma verdadeira competição de mercado."
O porta-voz do primeiro ministro chinês, Geng Shuang, por sua vez, afirmou que "a pressão e a chantagem dos EUA não terão efeito" e que tomará contramedidas caso a sobretaxa seja adotada.
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