A administradora de shopping centers Iguatemi aumentou em quase 19% o lucro líquido do segundo trimestre, para R$ 60,6 milhões, apoiada em uma redução de cerca de 30% nas despesas financeiras, o que mais que compensou vendas menores no período.
Os lojistas venderam um total de R$ 3,25 bilhões entre abril e junho, alta de 0,1% a ano. No conceito mesmas lojas, no entanto, houve uma retração de 1,9%.
A paralisação dos caminhoneiros, a Copa e o ritmo mais lento que o esperado da recuperação econômica do país têm afetado os resultados dos shoppings.
"É muito difícil segregar os efeitos porque tudo aconteceu simultaneamente", afirmou a diretora financeira do Iguatemi, Cristina Betts, destacando a forte base de comparação com 2017 --quando o governo liberou o saque de contas inativas do FGTS--, o que, ao lado das eleições, deverá repercutir no desempenho do terceiro trimestre.
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