Descrição de chapéu Folha Informações

Falso: governo não determinou paralisação do WhatsApp

Texto associado a suposta greve de caminhoneiros circula pelas redes sociais

São Paulo

A informação de que o governo brasileiro determinou a paralisação do WhatsApp às 23h para dificultar a comunicação entre caminhoneiros é falsa. O conteúdo foi repassado por leitores para o Folha Informações, canal de checagem de boatos e notícias falsas do jornal.

“Seu aparelho vai pedir atualização, pois não atualize, ele vai bloquear de imediato”, diz o viral. A mensagem faz parte de uma onda de boatos desde sábado (1º), quando começou a circular alertas sobre o possível retorno da greve dos caminhoneiros.

Texto associado a suposta greve de caminhoneiros circula pelas redes sociais
Texto associado a suposta greve de caminhoneiros circula pelas redes sociais - Reprodução/WhatsApp

A reportagem entrou em contato com os representantes do aplicativo de mensagem, que negaram que a corrente seja verdadeira. Em nota, o WhatsApp diz não ter posicionamento sobre o assunto e que a informação não procede.

Sobre a suposta paralisação, a Folha contatou líderes dos grupos de caminhoneiros que participaram da paralisação em maio deste ano, como como Wallace Landim (Chorão) e Salvador Edimilson Carneiro (Dodô), que reforçaram não existir nenhuma mobilização programada.

Segundo Carneiro e Landim, os caminhoneiros estão organizando um ato para o dia 12 de setembro, na sede da ANTT, em Brasília. "Acho que [parar agora] é um tiro no pé. Tem gente infiltrada tentando usar a categoria como massa de manobra", afirma Landim.

Se recebeu alguma informação que acredita ser falsa, comunique o WhatsApp da Folha (0-xx-11 99486-0293). Pode ser áudio, vídeo, corrente, imagem ou notícia que circule pelo aplicativo ou por redes sociais, como Facebook, Instagram ou Twitter. O jornal fará uma seleção do conteúdo a ser checado e publicará o resultado desse trabalho.


MANUAL PARA NÃO PROPAGAR FAKE NEWS

Busque a fonte original;

Faça uma busca na internet: muitos casos já foram desmentidos;

Verifique a data: a suposta novidade pode ser antiga;

Leia a notícia inteira;

Cheque o histórico de quem publicou;

Se a notícia não tem fonte, não repasse.

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