Puxado por transportes, setor de serviços tem queda e pior julho desde 2011

Quatro das cinco atividades pesquisadas tiveram retração no período

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O setor de serviços no Brasil teve queda em julho, informou o IBGE nesta sexta-feira (14). O resultado é oposto do que o esperado por economistas.

Com uma retração de 2,2% no mês, os serviços acompanharam o movimento do comércio, que também frustrou projeções para o período. Segundo pesquisa feita pela Reuters, a expectativa era que o setor de serviços avançasse 0,4% em julho, na relação com o mês anterior.

O resultado é reflexo da queda em quatro das cinco atividades pesquisadas pelo instituto. Entre os destaques dessa retração está o grupo de transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio, que apresentou a maior variação negativa no período, de 4%.

O segundo pior desempenho em julho foi do grupo de outros serviços, cujo recuo foi de 3,2%, contrariando o avanço de 3,6% em junho. O mesmo ocorreu com o setor de serviços de informação e comunicação, que apresentou queda de 2,2% em julho, mas teve alta de 2,6% no mês anterior.​

O IBGE ainda revisou para baixo o dado de junho, de alta de 6,6% para 4,8%, destacando a inconstância da atividade neste ano após recuo de 3,4% em maio, na sequência da greve dos caminhoneiros.

Em relação ao mesmo mês de 2017, houve queda de 0,3% no setor de serviços em julho, também frustrando a projeção na pesquisa, de aumento de 1,3%.

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