A fortuna do presidente americano Donald Trump (R$ 11,9 bilhões) quase não mudou no último ano, segundo classificação publicada nesta quarta-feira (3) pela revista Forbes.
Porém, a posição do presidente no ranking das fortunas de 400 bilionários americanos caiu de 248°, em 2017, para o 259° neste ano.
Embora o valor de seus ativos seja equivalente ao do ano passado, eles caíram um terço em relação a 2015 —quando sua fortuna foi estimada em 4,5 bilhões de dólares.
De acordo com a Forbes, o recuo se deve a informações, publicadas pela imprensa, mais precisas sobre os ativos de Trump, que revelaram, por exemplo, que sua cobertura da Trump Tower é menor que o anunciado.
A queda nas vendas em lojas físicas afetou suas propriedades, assim como a desaceleração do mercado imobiliário em Nova York, sobretudo o de luxo. O impacto da presidência na marca Trump também foi um dos fatores apontados pela Forbes para a queda.
Embora tenha construído grande parte de sua fortuna emprestando seu nome a projetos que nem sempre são de sua propriedade, uma apuração da Forbes garante que essa estratégia está sendo contraproducente, já que seu nome não é mais sinônimo de luxo, mas de divisão. Isso distancia potenciais parceiros de negócios e também potenciais compradores de apartamentos de luxo.
No entanto, o valor de suas propriedades, como a cobertura na Trump Tower, jato particular e uma grande propriedade em Mar-a-Lago, na Flórida, batizada como a Casa Branca de Inverno, subiram de valor, disse a Forbes.
Antes de chegar à Presidência, Trump colocou seu negócio em um fundo administrado por seus filhos adultos, Donald Junior e Eric, além de um executivo veterano da Organização Trump, Allen Weisselberg.
O presidente rejeitou vários pedidos para que se afastasse completamente de seus negócios, o que levou a contínuas acusações de conflito de interesses.
A Forbes calcula que se Trump tivesse liquidado sua participação, pagasse impostos sobre ganhos de capital e criado um fundo cego para investir tudo no mercado de ações, agora ele teria US$ 500 milhões a mais.
O primeiro lugar da lista da Forbes ficou com o dono da Amazon, Jeff Bezos, cuja fortuna subiu US$ 78,5 bilhões em um ano e chegou a US$ 160 bilhões (R$ 616,5 bi) no total.
O cofundador da Microsoft, Bill Gates, que permaneceu em primeiro lugar por 24 anos consecutivos, tem US$ 97 bilhões (R$ 373,8 bi) e caiu para segundo.
Neste ano, a fortuna mínima para entrar no clube seleto chegou a um recorde: US$ 2,1 bilhões (R$ 8,09 bi).
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