Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Economia com fusão de pasta não é tão grande, diz ministro do Planejamento

Colnago pediu definição 'mais rápido possível' sobre nova estrutura dos ministérios

Laís Alegretti Gabriela Sá Pessoa
Brasília e São Paulo

O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, se reuniu com o economista Paulo Guedes, futuro ministro da área econômica, para pedir definições "o mais rápido possível" sobre a estrutura dos ministérios no próximo governo.

A equipe responsável pelo Orçamento depende desse desenho para ajustar as propostas para as contas do próximo ano.

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Esteves Colnago, ministro do Planejamento do governo de Michel Temer - Pedro Ladeira/Folhapress

"Hoje o Orçamento está preparado para a estrutura existente, os ministérios existentes. Se vai ter fusão, junção de novos ministérios, precisamos ter nova estrutura para ajustar o Orçamento", disse. "Destacamos a importância de o mais rápido possível ter uma definição daquilo que já está maduro em termos de estrutura."

A intenção, segundo Colnago, é permitir que o próximo governo tenha Orçamento definido desde o início do ano. "A ideia é que o próximo governo, na medida do possível, já comece de forma operacional desde janeiro."

Colnago afirmou que, mesmo com eventual corte de funções comissionadas em ministérios que forem unidos, a economia não é tão grande.

"A economia fiscal, no final, não é tão grande. Mesmo que corte bastante DAS [cargos comissionados], fiscalmente falando não é tão expressivo. Você pode ter melhoria de qualidade da gestão do ministério", disse.

Ele afirmou que, nesse momento, ainda é difícil fazer cálculo de economia de união de ministérios.

"É muito difícil de calcular. A gente precisa primeiro saber quais serão as estruturas finais, quais ministérios vão estar juntos, se vai pegar secretarias ou autarquias de outros ministérios e, depois, ver a sobreposição", explicou.

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