Petrobras eleva preço do gás de cozinha residencial em 8,5%

Reajuste, que vale a partir de terça (6), ocorre nas refinarias e não diretamente ao consumidor

São Paulo

A Petrobras anunciou, nesta segunda (5), um reajuste no preço do gás de cozinha comercializado em  botijões de 13 quilos, usados em residências. 

O novo preço de R$ 25,07 representa um aumento de 8,5% em relação ao valor vigente desde julho. 
Trata-se de uma média nacional, sem tributos, nas refinarias da companhia —ou seja, o aumento poderá ou não ser repassado ao consumidor pelas distribuidoras.

Na cidade de São Paulo, o botijão deve ficar de R$ 3 a R$ 3,5 mais caro, segundo o sindicato das revendedoras. O preço médio na cidade hoje é R$ 67,37, de acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo). 

“A desvalorização do real ante o dólar e as elevações nas cotações internacionais do GLP [Gás Liquefeito de Petróleo] foram os principais fatores para a alta”, afirmou a estatal em comunicado à imprensa.

O novo valor passa a valer nesta terça-feira (6). O reajuste tem variações, a depender do polo de suprimento. 

A alta oscila entre 8,2% e 9%, segundo nota do Sindigás (sindicato das distribuidoras). 
O preço do botijão passou a sofrer reajustes trimestrais em janeiro deste ano. Desde então, o preço sofreu um aumento acumulado de 2,8%. 

O reajuste não se aplica aos botijões industriais, cujo valor é 52,4% mais alto do que o gás vendido a residências. Desde 2012, a estatal adota políticas de preços diferentes para os dois destinos do gás, política que foi iniciada com o objetivo de garantir menores valores para consumidores residenciais.

Com o Agora

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