Tribunal no Brasil permite a Carlos Ghosn acessar apartamento no Rio

Executivo e a montadora japonesa Nissan têm discutido na justiça sobre o acesso ao imóvel

São Paulo

Um tribunal brasileiro decidiu nesta quarta-feira (12) que o executivo Carlos Ghosn deve ter acesso a um apartamento no Rio de Janeiro para recuperar pertences pessoais.

Ghosn e a montadora japonesa Nissan têm discutido na justiça sobre o acesso ao apartamento, após o executivo ter sido preso em Tóquio acusado de fraude financeira.

A Nissan afirma que o apartamento tem três cofres que podem conter evidências contra Ghosn.

No sábado (8), a juíza Sônia de Fátima Dias suspendeu liminar que permitia o acesso ao apartamento da Nissan no Rio cedido a Ghosn, que está preso no Japão.

No processo, a montadora diz que a entrada no apartamento representa "risco incalculável de destruição de potenciais provas dos crimes alegadamente praticados" pelo executivo. 

A empresa solicitava que os bens que estão dentro do imóvel sejam inventariados e entregues à custódia do gerente de Governança, Riscos e Compliance da empresa, Salvador Dahan.

Preso desde o dia 19 de novembro, Ghosn pede na Justiça brasileira acesso ao apartamento para retirar bens pessoais —que, segundo sua defesa, "podem ser extraviados, furtados ou danificados, sobretudo aqueles com valor de mercado, como por exemplo, relógios, joias e obras de arte". 

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