Apple reduzirá preços de iPhones fora dos EUA para compensar alta do dólar

Estratégia é uma medida de contornar vendas fracas do iPhone

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Reuters

A Apple planeja reduzir o preço de alguns modelos do iPhone pela segunda vez na história de 12 anos do aparelho, fora dos Estados Unidos, para miminizar o impacto da valorização do dólar sobre moedas locais.

A estratégia é uma medida de contornar vendas fracas do iPhone, particularmente em mercados internacionais como a China, onde um aumento de 10% no dólar no ano passado fez os produtos da Apple, que já tinham preços elevados, ficarem muito mais caros que os de rivais.

O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, revelou o plano na terça-feira depois que a companhia divulgou a primeira queda nas vendas de iPhone durante um quarto trimestre. A companhia apenas reduziu o preço do aparelho uma vez antes, pouco depois de seu lançamento, em 2007.

A Apple não informou que países vão ajustar os preços. Revendedores na China já começaram a cortar preços do aparelho no início deste mês, depois que a Apple reduziu projeção de vendas para o trimestre encerrado em dezembro.

A companhia vende o iPhone XS, lançado em setembro, por US$ 999, o mesmo preço em dólares do predecessor, o iPhone X, de 2017.

Isso funcionou para consumidores norte-americanos, mas em países como China e Turquia, a moeda local caiu muito contra o dólar.

"Decidimos fazer os preços do iPhone voltarem a ser o que eram um ano atrás na expectativa de ajudar as vendas nestas regiões", disse Cook.

A Apple não informou quando ou com que frequência poderá reajustar seus preços por causa de mudanças cambiais.

O vice-presidente financeiro da companhia, Luca Maestri, afirmou que os ajustes de preços podem não ser feitos nos serviços oferecidos pela empresa, que incluem a Apple Music e App Store.

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