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Time pode ser dividido entre economistas de governos passados, liberais de universidades americanas e banqueiros

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São Paulo

O time formado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para compor o ministério e ocupar as principais funções nas grandes estatais pode, basicamente, ser dividido entre economistas com experiência em governos passados, liberais formados em grandes universidades americanas e banqueiros. 

O superministério de Paulo Guedes vai reunir atribuições que, anteriormente, estavam dispersas em quatro pastas: Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio Exterior —além de duas secretarias que pertenciam ao ministério do Trabalho. 

Pelo menos três nomes tinham funções no governo de Michel Temer. O seu número dois, Marcelo Guaranys, é ex-presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e foi assessor de políticas governamentais da Casa Civil durante o governo Temer. 

Waldery Rodrigues Júnior, secretário-geral da Fazenda, coordenou a Secretaria de Política Econômica do ministério da Fazenda. E Carlos da Costa, secretário-geral de Produtividade, foi diretor do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), cargo que assumiu em agosto de 2017. 

Já Paulo Uebel, secretário-geral de Desburocratização, atuou na prefeitura de São Paulo, durante o governo de João Dória. Relator da reforma trabalhista do governo Temer, Rogério Marinho, deputado derrotado pelo PSDB, comandará a secretaria especial da Previdência.

Com carreira no mercado financeiro, destacam-se Pedro Guimarães, sócio do banco de investimento Brasil Plural e chamado a comandar a Caixa Econômica Federal, e Roberto Campos Neto, que atuou por 18 anos do Banco Santander. O próprio Paulo Guedes foi sócio do Banco Pactual e é dono da Bozano Investimentos. 

Entre os economistas formados em grandes universidades americanas, o grupo de Chicago, considerada a meca liberal, é composto pelo próprio Guedes, Roberto Castello Branco, que vai presidir a Petrobras, e Rubem Novaes, escolhido para chefiar o Banco do Brasil. 

Joaquim Levy, presidente do BNDES, transita entre diferentes grupos: doutor pela Universidade de Chicago, foi diretor do Bradesco, ministro da Fazenda de Dilma Rousseff e secretário do Tesouro de Lula. 

No grupo de Guedes, os militares também devem ganhar espaço, com base no discurso de que eles seriam uma barreira ao aparelhamento da máquina e à corrupção. 

Conforme adiantado pela Folha, o brigadeiro Mozart de Oliveira Farias foi designado para a Caixa Econômica Federal, ainda sem cargo definido.

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