Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Reforma da Previdência 'tem que ser viável para ser aprovada', diz Heleno

Chefe do GSI afirmou que nenhuma proposta concreta foi apresentada na reunião de Bolsonaro e seus ministros

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Marina Dias, Talita Fernandes, Gustavo Uribe e Julio Wiziack
Brasília

O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, afirmou nesta terça-feira (8) que a proposta de reforma da Previdência que deve ser apresentada pelo novo governo precisa ser "viável para ser aprovada" pelo Congresso.

Heleno disse que os detalhes do projeto não foram debatidos na reunião ministerial de Jair Bolsonaro com seus ministros no Planalto, e que o texto "continua em estudo".

 O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno; ministro diz que texto da reforma texto "continua em estudo"
O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno; ministro diz que texto da reforma texto "continua em estudo" - Adriano Machado/Reuters

"Continua em estudo, com aquela teoria de que a Previdência tem que ter as idades, que tem que ser viável para ter a possibilidade de ser aprovada", disse o ministro.

A reforma da Previdência é considerada prioridade da equipe econômica comandada por Paulo Guedes, mas ainda está longe de ter um texto final redigido.

Há, inclusive, divergências no núcleo duro do governo. 

Enquanto Bolsonaro e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, querem uma proposta menos rigorosa, ou seja, mais palatável para os parlamentares, Guedes e seu time trabalham um texto rígido, para tentar zerar o déficit fiscal em um ano, como foi prometido durante a campanha.

Nesta terça, a Folha mostrou que a equipe técnica trabalha com uma proposta de transição de 12 anos para trabalhadores do setor privado. O período é bem mais curto do que os 21 anos previstos na versão de reforma do ex-presidente Michel Temer, que está no Congresso desde 2016.

O governo Bolsonaro já debateu se utilizaria ou não parte do projeto de Temer ou começaria do zero, e várias versões da medida foram propostas. O presidente, porém, ainda não deu aval a nenhuma delas.

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