Descrição de chapéu Balanços

Bolsa sobe 1,85% com ajuda da Vale e notícias positivas dos Estados Unidos

Dólar recua mais de 1% e volta a ficar perto de R$ 3,70

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São Paulo

Em um dia positivo no exterior e com alta expressiva de Vale, Petrobras e do setor bancário, a Bolsa subiu mais de 1,5% e recuperou o patamar de 96 mil pontos nessa terça-feira. O dólar caiu mais de 1%.

O mercado financeiro foi impulsionado por notícias vindas dos Estados Unidos. O Congresso americano fechou um acordo para aprovação de um Orçamento que evite nova paralisação do governo. E o presidente Donald Trump indicou que, apesar de não estar feliz com a falta de recursos para a construção do muro, considerada improvável nova suspensão de serviços públicos.

Além disso, Trump afirmou que pode adiar o prazo final de 1º de março para que um acordo comercial com a China seja fechado, antes que o país imponha novas tarifas de importação ao país.

Negociadores americanos chegaram à Pequim nesta terça para nova rodada de negociação, em meio ao período de trégua entre os dois países.

Trump disse, porém, que não está inclinado a aumentar o prazo e que isso só deve ocorrer se um acordo parecer próximo.

Investidores locais voltaram a se mover mais alinhados com o exterior enquanto o noticiário local sobre a reforma da Previdência está esvaziado.

Nesta terça, o governo informou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) receberá um único texto de reforma, e não vários para comparação. Não há novos detalhes da proposta.

O Ibovespa fechou o dia em alta de 1,85%, cotado a 96.168 pontos. O giro financeiro foi de R$ 16,6 bilhões, em linha com a média de janeiro.

Entre os principais destaques de alta está a Vale. A mineradora concedeu entrevista em que reafirmou a estabilidade da barragem de Brumadinho (MG) antes do rompimento, afirmando que laudos do dia 23 de janeiro não mostravam comprometimento da estrutura. A tragédia ocorreu no dia 25.

Depois da entrevista, as ações aceleraram alta e fecharam com valorização de 5,42%, a R$ 44,30.

Petrobras (+3,5%) e Bradesco (+6,15%) também tiveram peso importante na alta do Ibovespa nesta terça-feira, após a retração registrada na véspera.

Apoiado na melhora do cenário externo, o dólar recuou 1,30% e fechou o dia a R$ 3,7140.

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