A The New York Times Company, que edita o jornal The New York Times, adicionou 265 mil assinantes digitais no quarto trimestre de 2018, no maior salto desde o chamado "efeito Trump" —quando, após a eleição presidencial, publicações que eram alvo de ataque do republicano, como o Times, tiveram um boom de assinaturas.
Agora, mais de 3,3 milhões de pessoas pagam pelos serviços digitais da empresa, que incluem as notícias propriamente ditas, palavras cruzadas e aplicativos de culinária. O número representa um salto de 27% em relação a 2017.
No total, somando digital e impresso, o New York Times fechou o ano com 4,3 milhões de assinantes.
O faturamento com produtos digitais, que incluem assinaturas e publicidade, chegou a US$ 709 milhões (R$ 2,6 bilhões), o que sugere que a empresa deve alcançar com facilidade a meta de US$ 800 milhões até o fim de 2020. Com isso, a The New York Times Company se propôs a um novo desafio: chegar a 10 milhões de assinantes até 2025.
A empresa atingiu outra marca no quarto trimestre: a receita com publicidade digital subiu 23% e atingiu US$ 103 milhões, superando pela primeira vez o faturamento com o impresso --que caiu 10%, para US$ 88 milhões.
No ano, a receita total cresceu 4,4%, para US$ 1,75 bilhão. O balanço agradou aos investidores, e as ações da empresa fecharam esta quarta-feira (6) em alta de 10,4%.
Com o aumento na receita, a The New York Times Company ampliou o investimento nas Redações e contratou 120 jornalistas em 2018, levando a um total de 1.600, maior número da história.
O Times ampliou sua equipe num ano em que outras publicações e empresas de comunicação demitiram nos EUA, como a Gannett, dona do USA Today.
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