Risco de alta da inflação continua relevante, diz Banco Central

Na semana passada, o BC manteve a taxa de juros no seu piso histórico de 6,5%

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Brasília | Reuters

O Banco Central reiterou os riscos para a alta da inflação persiste, apesar de menos intensa, razão pela qual segue firme em sua postura cautelosa quanto à condução da política monetária, mostrou ata do Copom (Comitê de Política Monetária) divulgada nesta terça-feira (12).

Após reiterar que houve arrefecimento dos riscos inflacionários, especialmente quanto ao cenário externo, o BC destacou que "os riscos altistas para a inflação permanecem relevantes e seguem com maior peso em seu balanço de riscos".

"Os membros do Comitê debateram a melhor forma de atuação da política monetária diante de incertezas quanto aos cenários econômicos. Concluíram que a melhor forma de manter a trajetória da inflação em direção às metas é atuar com cautela, serenidade e perseverança nas decisões de política monetária, inclusive diante de cenários voláteis", disse o BC.

Na semana passada, o BC manteve a taxa de juros no seu piso histórico de 6,5%, conforme amplamente esperado pelo mercado, e destacou a continuidade da assimetria apesar do quadro mais benigno para a inflação. Com isso, manteve a porta fechada para eventual diminuição da Selic, a despeito do ambiente de inflação comportada e atividade econômica sem grande vigor.

Fachada da sede do Banco Central do Brasil em Brasília
Fachada da sede do Banco Central do Brasil em Brasília - Fátima Meira/Futura Press/Folhapress
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