Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Senado aprova Roberto Campos Neto como novo presidente do BC

Diretores Bruno Serra e João Manoel Pinho de Mello também receberam aval

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Brasília

O plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira (26), por 55 votos a favor e 6 contra, o nome do economista Roberto Campos Neto como novo presidente do Banco Central no governo Jair Bolsonaro.

Senadores também aprovaram os nomes dos diretores Bruno Serra (51 a 3) e João Manoel Pinho de Mello (53 a 3), que ocuparão, respectivamente, as diretorias de Política Monetária e Organização do Sistema Financeiro.

Flávia Perlingeiro também foi aprovada, por 56 a 6, como diretora da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Todas as votações foram secretas.

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Economista Roberto Campos Neto é o novo presidente do Banco Central - Sergio Lima/AFP

Com a aprovação, os resultados são apresentados ao presidente da República e Campos Neto já poderá comandar a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para os dias 19 e 20 de março.

Na última reunião, em 6 de fevereiro, o Copom manteve a Selic (taxa básica de juros) na mínima histórica de 6,5% ao ano. A sétima manutenção consecutiva da taxa foi definida por unanimidade.

Horas antes da aprovação em plenário, os quatro haviam sido aprovados por unanimidade pelos senadores que integram a CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) da Casa.

Antes da aprovação, os três foram sabatinados. Campos Neto disse que manutenção das reservas internacionais "ficou muito mais barata", derrubando uma das críticas recorrentes à autoridade monetária.

O novo presidente do BC também mencionou dois projetos de interesse da instituição: o que prevê a autonomia do Banco Central, com a criação de mandatos fixos para seus dirigentes, e a fixação de critérios para pessoas que assumam o comando de bancos públicos e o que tem como objetivo blindar as instituições da influência política.

Neto de Roberto Campos, pioneiro do liberalismo econômico no Brasil, o futuro presidente do BC ressaltou sua visão crítica à intervenção estatal na economia.

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