Petróleo sobe 27%, para US$ 68, na maior alta trimestral em dez anos

Contrato para maio do petróleo Brent fechou a US$ 68,39 o barril

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Nova York | Reuters

Os preços do petróleo subiram cerca de 1% nesta sexta-feira (29), marcando seu maior avanço trimestral em uma década. 

Sanções dos EUA sobre Irã e Venezuela, bem como cortes de produção liderados pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), se sobrepuseram às preocupações sobre uma desaceleração econômica global.

O contrato para maio do petróleo Brent, que expirou nesta sexta-feira, fechou a US$ 68,39 o barril, com avanço de 27% no primeiro trimestre.

Nos EUA, o barril WTI subiu 1,42% nesta sexta, para US$ 60,14, marcando um avanço de 32% no período de janeiro a março.

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Terminal para exportação de petróleo na Líbia - Reuters

Foi a maior alta trimestral para os dois contratos de referência desde o segundo trimestre de 2009, quando ambos ganharam 40%.

As sanções dos EUA ao Irã e à Venezuela impulsionaram os preços do petróleo neste ano.

Outro fator para o aumento dos preços em 2019 tem sido um acordo entre a Opep e aliados, como a Rússia, para corte de produção em cerca de 1,2 milhão de barris por dia, que começou oficialmente em janeiro.

O grupo de produtores deve se reunir em junho, mas alguns problemas já começam a emergir. A Arábia Saudita, líder da Opep, luta para convencer a Rússia a se manter por mais tempo no pacto, e Moscou pode concordar com uma prorrogação por apenas três meses, segundo fontes familiarizadas com o assunto.

O mercado também tem sido apoiado por um crescimento mais lento na produção dos Estados Unidos, onde a oferta está estável desde meados de fevereiro.

Por outro lado, os futuros do petróleo têm sido pressionados por preocupações de que uma economia global em desaceleração possa impactar a demanda por energia.

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