Magazine Luiza entra no Pará e reforça atuação no Maranhão

Com a dona do Armazém Paraíba, companhia adquire direito de explorar 48 pontos comerciais

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São Paulo | Reuters

 O Magazine Luiza assinou memorando de entendimento com a Sociedade Comercial Irmãs Claudino S.A. (Socic), que administra a rede Armazém Paraíba, para adquirir o direito de explorar 48 pontos comerciais no Pará e Maranhão por R$ 44 milhões, segundo comunicado ao mercado nesta quinta-feira (2).

"Essa operação marcará a entrada do Magalu na região Norte do país, com a abertura de lojas no Estado do Pará, além de reforçar sua presença no Estado do Maranhão", disse a varejista, acrescentando que, depois das inaugurações, o Magazine passará a ter presença em 17 Estados, com mais de 1.000 pontos físicos.

O Magazine Luiza também informou que irá investir em um novo centro de distribuição na região, "com o objetivo de atender melhor os clientes online e offline, em linha com sua estratégia multicanal".

A empresa disse que, além da venda ao consumidor, as lojas localizadas no Pará e no Maranhão funcionarão como pequenos centros de distribuição, oferecendo serviços como o "Retira Loja".

"Faremos uma entrada expressiva no Estado, vamos ganhar clientes nos pontos físicos e no online", afirmou Fabrício Garcia, vice-presidente do Magazine Luiza, no comunicado. "Em todas as regiões que chegamos com pontos físicos, nossas vendas digitais aumentam de forma significativa."

O Magazine diz que espera em conjunto com a Sociedade Comercial Irmãs Claudino S.A. "em breve" assinar os contratos definitivos para a implementação da operação, que está sujeita à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

No começo da semana, o Magazine Luiza anunciou acordo para comprar a Netshoes por cerca de US$ 62 milhões (R$ 244 milhões), transformando a empresa de comércio eletrônico em uma subsidiária do grupo e reforçando sua aposta no varejo online.

Conforme publicado pela Folha nesta terça (30), as ações da companhia atingiram valorização de 1.000% desde a abertura de capital da companhia, em 2011.

No IPO (oferta pública inicial de ações), cada papel da companhia foi vendido a R$ 16 e, na terça-feira, as ações encerraram a R$ 191,26, máxima histórica da companhia.

A valorização é de 1.095%, bem mais expressiva que os 45,7% do Ibovespa, o principal índice acionário do país. A marca de 1.000% havia sido alcançada pela primeira vez na sexta-feira (26).

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