Facebook revela propostas para conselho de supervisão

Rede enfrenta há muito tempo críticas por fazer pouco para bloquear conteúdo que viola padrões comunitários

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San Francisco | Reuters

O Facebook divulgou nesta quinta-feira (27) conclusões de suas consultas com especialistas externos sobre seu processo de revisão de conteúdo, dando uma ideia sobre como seus planos para uma proposta para um "conselho externo de supervisão" podem tomar forma.

O Facebook pediu comentários nos últimos seis meses de mais de 650 pessoas em 88 países sobre o plano para o conselho, que, segundo a rede social, funcionará como um tribunal independente de recursos em decisões de conteúdo.

O presidente-executivo, Mark Zuckerberg, disse que as decisões sobre que discurso é aceitável no pacote de redes sociais do Facebook –usado por cerca de 2,4 bilhões de pessoas em todo o mundo– não devem ficar nas mãos da empresa.

Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook
Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook - Gerard Julien - 09.mai.2019/AFP

De acordo com o relatório, os participantes das consultas da empresa concordaram amplamente que os funcionários do Facebook não deveriam ter vagas no conselho de supervisão. A empresa também não deve ser capaz de remover membros sem justa causa e deve esclarecer como definiria tal "causa", disseram eles.

Outras propostas populares envolvem dar condições para que o conselho escolha seus próprios casos, que as decisões do conselho devem estabelecer precedentes para casos futuros; e que o conselho deve ter o poder de influenciar as políticas de conteúdo do Facebook.

O Facebook enfrenta há muito tempo críticas por fazer muito pouco para bloquear discursos de ódio, incitação à violência, assédio e outros tipos de conteúdo que violam seus "padrões comunitários".

A empresa intensificou a aplicação das regras contra conteúdo ofensivo no último ano, empregando mais de 30 mil pessoas para monitorar conteúdo e se concentrou em melhorar a segurança das plataformas.

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