O ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, disse que não há necessidade de se apressar em relação às conversas para fusão de US$ 35 bilhões de dólares entre as montadoras Renault e Fiat Chrysler.
"Devemos ter tempo para garantir que as coisas sejam bem feitas", disse Le Maire à BFM TV nesta quarta-feira (5). "Queremos fazer essa fusão", acrescentou, afirmando também que o governo queria garantias sobre os empregos da nova empresa.
Fontes disseram à Reuters que a Fiat Chrysler havia resolvido diferenças importantes com a França sobre a proposta de fusão com a Renault, já que as negociações sobre o plano avançaram para um possível acordo nesta quarta.
Um acordo sobre a influência francesa pode abrir caminho para que o conselho da Renault aprove uma diretriz e inicie o longo processo de uma fusão completa.
A FCA, a Renault e seu acionista de 15%, o Estado francês, negociam sobre a tentativa do fabricante ítalo-americano de criar a terceira maior montadora do mundo.
A França acolheu amplamente o acordo, com a condição de garantir os empregos e as fábricas domésticas da Renault, além de preservar a aliança existente entre a Renault e a parceira japonesa Nissan.
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