Regulação de redes sociais depende de ação de governos, diz Facebook

Executivo da empresa afirma que regras que tratem de informações falsas, privacidade e combate a discursos de ódio são urgentes

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Londres | AFP

O Facebook pediu nesta segunda-feira aos governos do mundo mais medidas em matéria de regulação das gigantes digitais, cujas práticas são criticadas com frequência, em particular no que diz respeito à proteção de dados ou a divulgação de informações falsas.

"Não cabe a empresas privadas, grandes ou pequenas, propor as regras. Cabe aos políticos eleitos democraticamente no mundo", disse o britânico Nick Clegg, encarregado da comunicação do Facebook, na rádio BBC.

Clegg, ex-vice-primeiro-ministro do Reino Unido, insistiu no fato de que grupos como o Facebook devem usar sua "experiência" para defender essas regulamentações em vez de se opor a elas.

Em sua opinião, há uma "necessidade urgente de novas regras de comportamento", seja em termos de privacidade, proteção de dados ou discurso de ódio.

 

Em resposta a uma pergunta sobre o referendo do Brexit de 2016, Clegg afirmou não ter "nenhuma evidência" de interferência russa. 

"Embora eu entenda por que as pessoas querem reduzir este terremoto na política britânica a um complô ou conspiração, ou ao uso das redes sociais, temo que as raízes do euroceticismo britânico sejam muito mais profundas", disse ele.

O Facebook é regularmente acusado de não fazer o suficiente para impedir a disseminação de informações falsas, especialmente durante períodos eleitorais em diferentes países.

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