O diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Décio Oddone, afirmou que o governo está avaliando a venda de gás de cozinha (GLP) fracionado.
A medida, que ainda está sendo estudada, pode flexibilizar o acesso da população de baixa renda ao produto, sem a necessidade da compra de um botijão inteiro.
Como uma espécie de refil, o consumidor completa o botijão, pagando apenas aquilo que os seus recursos permitem.
O sistema, segundo Oddone, é semelhante ao de abastecimento de carros, onde o motorista não precisa encher o tanque toda vez que abastece.
“Se quiser, o consumidor leva o botijão até um posto e abastece com o valor que quiser, seja para completar o botijão, seja para por apenas 10 ou 20 reais.”
A decisão deve ser tomada na próxima reunião da ANP, no final de agosto. Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a partir da resolução o governo verá como será operacionalizada a medida.
Albuquerque lembrou que foi assinado decreto que cria o Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural (CMGN), durante o lançamento do programa Novo Mercado do Gás, que acompanhará o termo de cessação de condutas firmado entre o Cade e a Petrobras, a agenda regulatória da ANP para os próximos anos, os instrumentos econômicos e tributários e a evolução regulatória dos Estados.
Em nota, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) disse ver com "satisfação" medidas para quebrar o monopólio existente em grande parte da cadeia de gás natural.
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