Brasil cria emprego pelo 4º mês, mas ritmo não empolga analistas

Resultado foi pior que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando foram abertos 47.319 postos de trabalho

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Brasília

O Brasil criou 43.820 vagas de emprego com carteira assinada em julho, resultado pior que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando foram abertos 47.319 postos de trabalho, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Ministério da Economia.

O dado veio abaixo do projetado pela consultoria LCA, que estimava a criação de 45.700 postos com carteira assinada em julho.

População procura ofertas de emprego no centro de São Paulo - Danilo Verpa-29.jun.2016/Folhapress

Apesar do resultado positivo, os 43.820 postos criados em julho estão bem abaixo da média para o mês registrada de 2004 a 2012, que é de 156.370 vagas.

O dado de junho foi revisado para cima e agora aponta uma geração de 53.683 vagas.

Julho é o quarto mês seguido com geração positiva de vagas de trabalho no país. No acumulado do ano, foram geradas 461.411 vagas, acima do registrado no mesmo período de 2018, quando a criação de empregos com carteira somou 448.263.

Em 12 meses, o saldo é positivo em 521.542. No mesmo período do ano anterior, o saldo foi de 286.121.

Por setores, a construção civil gerou 18.721 empregos. Serviços criou 8.948 postos. Na administração pública, foram cortadas 315 vagas.

O saldo de geração de vagas foi positivo em todas as regiões do país –o Sul registrou o menor número de vagas criadas, com apenas 356 vagas.

Em julho, houve um saldo positivo de 5.546 vagas criadas na modalidade intermitente  –pouco mais da metade do número gerado em junho (10.353). Na modalidade parcial, foram gerados 740 postos.

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