A indústria de cartões pode ter seu crescimento limitado pela volta da CPMF, disse o presidente da Abecs (associação do setor), Pedro Coutinho.
A entidade, porém, ainda não fez estudos sobre a proposta do governo de reforma tributária. “Pode atrapalhar”, afirmou Coutinho.
Para ele, porém, não deve haver um retrocesso no uso de cartões pela população, mesmo com o potencial de aumento de custo.
“Não enxergo que a população vai encher o bolso de dinheiro e deixar o hábito tão bom é tão prático”, acrescentou sobre pagamentos com cartões.
As empresas do setor esperam terminar o ano com uma participação de 43% do consumo das famílias. Ao final de 2022, a fatia deve ser de 60%.
No primeiro semestre de 2019, o setor de cartões movimentou R$ 850 bilhões, crescimento de 18% ao ano.
No segundo trimestre, na comparação com igual período de 2018, foram transacionados R$ 434 bilhões, alta de 19%.
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