Mesmo com Selic a 5,5%, poupança continua mais vantajosa que fundos de renda fixa no curto prazo

Taxa de administração dos fundos mina maior rentabilidade

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São Paulo

A poupança mantém sua vantagem em relação aos fundos de renda fixa, mesmo com o corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, anunciado nesta quarta-feira (18) pelo Banco Central. 

A taxa de juros, agora em 5,5%, deixa o investimento mais vantajoso que fundos com taxa de administração a partir de 1% no curto prazo, para resgates até seis meses.

Segundo a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade), as modalidades empatam em desempenho em dois casos: quando a taxa de administração do fundo for de 1% em um prazo de resgate de seis meses a um ano e quando a taxa for de 1,5% e o resgate acontecer entre um e dois anos.

Pelas contas da associação, os fundos de investimentos têm um rendimento superior às contas da poupança apenas quando suas taxas de administração são de até 1% para prazos superiores a um ano, ou quando o prazo de resgate é superior a dois anos com uma taxa anual de até 1,5%.

O rendimento da poupança com a nova taxa de juros, segundo a Anefac, é de 3,85% ao ano e de 0,32% ao mês. Este percentual é proporcional ao rendimento anual de 70% da Selic mais a taxa referencial (TR) que, no momento, é zero. 

Além de não ter taxa de administração, a poupança se destaca em relação aos fundos de renda fixa por ser isenta de imposto de renda.

Devido a incidência do IR, aplicações em CDB (Certificados de Depósito Bancário) são mais vantajosas que a poupança apenas quando têm um rendimento acima de 85% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), aponta a Anefac.

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