O presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), João Martins, gostou do discurso de Jair Bolsonaro no plenário da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York.
Segundo a assessoria de imprensa da entidade, Bolsonaro “defendeu a soberania nacional, esclareceu equívocos sobre a Amazônia e ressaltou o importante papel do Brasil na produção de alimentos e na preservação do meio ambiente”.
Para o presidente da CNA, "Bolsonaro afastou a tese de que o governo está colocando o mundo contra o agronegócio brasileiro, defendendo não apenas o setor, mas toda a nação".
A fala do presidente da República durou 32 minutos e reproduziu o repertório ideológico de seu grupo político, com ataques a outros países e um tom de enfrentamento em relação às críticas sofridas por seu governo.
O objetivo de Bolsonaro era marcar o que ele classifica como uma nova era para o Brasil, segundo auxiliares. O presidente apresentou o socialismo como um adversário e um risco às nações, fez uma série de referências religiosas, chegou a celebrar o golpe militar de 1964 e insistiu na ideia de que a crise da Amazônia é contaminada por interesses econômicos estrangeiros.
Também acusou a imprensa de manipulação, atacou seus adversários políticos, voltou a criticar a França e questionou a atuação da ONU na defesa dos interesses dos países membros.
O discurso foi tido por outros setores como excessivamente exagerado e "desnecessário".
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